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Abertura do ano catequético

09/09/2012

Grupo de Catequistas para 2012/2013

A Paróquia de Santa Maria dos Anjos celebrou a abertura do ano catequético na eucaristia dominical das 10h00 de hoje (domingo, 9). Depois de terem participado no Dia Arquidiocesano do Catequista, os catequistas fizeram o seu compromisso perante a comunidade professando a sua Fé no Dia Paroquial do Catequista.

Como já é habitual, os catequistas fizeram o seu compromisso de seguir com a sua missão de ajudar os pais, os primeiros educadores, a educar a fé de crianças e adolescentes que se inscreveram na Catequese.

Na homilia que proferiu, o pároco fez um paralelismo entre o Evangelho do dia (a cura do surdo/gago) e a tarefa e missão da Catequese, tendo salientado a necessidade de “as famílias estarem atentas como os conterrâneos daquele surdo/gago, para apresentarem a Jesus, na catequese, as nossas crianças e adolescentes».

Continuando com o mesmo paralelismo referiu que «a atitude do catequista, para ser catequista, tem que ser a mesma de Jesus: não ser catequista para dar espetáculo, deixar-se curar primeiro da surdez para escutar a Palavra de Deus e depois, curados também da gaguez, serem capazes de falar corretamente (falar bem, à maneira de Job), deste Deus que continua a suspirar por nós»

A concluir o P. Delfim Fernandes salientou: «O cristão (e o Catequista) ou é testemunha ou não é cristão (nem catequista): Este caminho do surdo-gago é urgente para o cristão e para o catequista: reaprender a escutar de verdade Jesus (= crer n’Ele de verdade) e falar d’Ele ao mundo, às crianças e adolescentes, num testemunho corajoso, pois, só assim, a sociedade encontrará a justiça de Deus, que é a harmonia e a paz que tanto deseja. Só em Cristo, apresentado pelo Catequista às crianças e às famílias, aquilo que a primeira leitura vislumbra e anuncia de modo tão belo, pode realizar-se:  “Dizei aos corações perturbados: ‘Tende coragem, não temais. Aí está o vosso Deus; vem para fazer justiça e dar a recompensa; Ele próprio vem salvar-nos’!…”»

Já a terminar a homilia, o nosso pároco disse ainda que «para acolher na alegria e simplicidade Jesus, é necessário reconhecer-se necessitado, como o surdo/gago, que procurou Jesus, para que lhe impusesse as mãos, aproveitando a solidariedade dos conterrâneos. Que vós, catequistas, sintais ao longo deste ano catequético essa necessidade de serdes acolhidos por Deus e pela Sua Palavra, para poderdes, depois, acolher as crianças e adolescentes que Ele, através da Comunidade, vos confia».

No final e antes do envio e da bênção final, os catequistas ofereceram ao celebrante e pároco da Comunidade, o livro: “A Fé – Doze catequeses eclesiais” que o D. Jorge apresentou no Dia Arquidiocesano do Catequista para que também ele ajude o grupo de catequistas a caminhar no Ano da Fé que se aproxima.

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